Reflexões sobre a Vida, a Natureza e a Jornada Espiritual do Homem

Reflexões sobre a Vida, a Natureza e a Jornada Espiritual do Homem

A saúde do homem assemelha-se à natureza em seu nascimento: pura, limpa e bela. Com o tempo, à medida que evolui, é moldada por influências externas, como os alimentos industrializados, que transformam sua essência original.

Assim como a natureza recebe das mãos do homem a sua destruição — como as queimadas, os desmatamentos e o uso impróprio de tudo o que ela oferece —, a saúde do homem também se deteriora.

A natureza oferece os frutos e os alimentos adequados para nutrir a saúde do corpo, mas o homem sucumbe às delícias destrutivas dos alimentos impróprios para sua saúde.

Deus criou a natureza e, junto a ela, o homem, para usufruir, criar e evoluir. Harmonicamente e sincronicamente, o homem recebe, usufrui e reconstrói. Ele tem, nas mãos de Deus, tudo de que precisa, na fonte divina e infinita que o Criador proporcionou.

O homem, no entanto, vem destruindo e acredita estar construindo, inovando, renovando. É um mero engano: nada é do homem, tudo vem de Deus. O homem se ilude, acreditando que a capacidade de criar vem dele. Mas tudo o que vem através do homem — a sabedoria, a inteligência — vem de Deus, e não do próprio homem.

Após ser criado puro e ignorante, o homem foi, aos poucos, se construindo e evoluindo. No entanto, para benefício próprio, passou também a se destruir, pouco a pouco, tomado pela arrogância e envolvido por profunda ignorância — ignorando que tudo o que vem à Terra não é senão permitido por Deus.

A natureza deve ser contemplada e usufruída harmonicamente pelo homem, e suas riquezas naturais devem ser usadas para o benefício próprio, especialmente para a alimentação e a saúde.

A inteligência deve servir para construir e evoluir como filhos de Deus, como uma grande comunidade, prezando pelo bem de todos. Os capacitados comandam e ajudam no progresso dessas comunidades. Contudo, a ganância e a avareza foram envolvendo-os, e tudo se tornou diferente do que Deus propôs a seus filhos — os chamados seres humanos.

Quanto vale uma vida para Deus? Tudo. Tudo é de sublime importância para Ele. Todos os seus filhos têm o mesmo valor, e a todos Ele dá as mesmas oportunidades.

Amados filhos, irmãos em Cristo, aqui deixo mais uma reflexão: de que vale a vida, aqui tão breve — uma pequena passagem —, ser tão improdutiva, diante de tudo o que Deus lhes deu, lhes deixou e ainda lhes permite fazer?

Como desejam retornar à Casa do Pai e ver suas próprias obras? Obras que, por comum acordo, foram permitidas em suas escolhas de encarnação. Ao retornarem para a verdadeira casa — o mundo espiritual —, sentar-se-ão e verão diante de si tudo o que fizeram. Arrepender-se-ão, ou não, das obras que prometeram desenvolver na Terra, junto aos irmãos de jornada. E terão de prestar contas à sua própria consciência.

Bem ou mal, Deus lhes permitirá, novamente, a jornada — terrena ou em outros mundos — para que alcancem a evolução e se encontrem, enfim, no mundo de amor e paz que tantos, hoje, já almejam.

Que Deus e nosso Cristo os abençoem! Um amigo espiritual.